quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A VERDADE SOBRE OS ALIMENTOS

Documentário «THE TRUTH ABOUT FOOD»

A verdade acerca dos alimentos que nós consumimos diariamente e como eles nos podem ajudar a lutar contra o processo do envelhecimento.



Domingo 28 de Outubro - 21:10 na RTP2

http://tv.rtp.pt/EPG/tv/epg-janela.php?p_id=22458

Acção de um Nutricionista

Intervenção da Nutricionista em que a sua acção influenciou positivamente a alimentação infantil!Tendo em conta que é difícil ter uma comunicação efectiva para com as crianças, gerando interesse e "conquistando-as" a desenvolver uma resposta comportamental de acordo com a intervenção.

Nutricionista como mediador da ciência...Imparcial ou não?

A ciência é fonte de conhecimento...

O conhecimento produzido por investigadores e profissionais de diferentes áreas tem objectivos como o de melhorar e produzir mais conhecimento para melhorar as decisões dos cientistas, promover e divulgar a fim de atingir um público alvo para que este tome melhores decisões baseadas num conhecimento mais fidedigno, influenciar o poder económico e político para que sejam tomadas melhores decisões e não utilizar a ciência como fonte de rivalidades.

No entanto, quem produz conhecimento não tem, necessariamente, que o divulgar. Assim o Nutricionista assume um papel crucial no que diz respeito à comunicação da ciência produzida por outros. Cabe-lhe a função de verificar a qualidade da informação, simplificar, descodificar e entusiasmar o público sobre a informação a ser transmitida. Em suma, o Nutricionista, como agente de informação, deve saber quem é o público alvo, como, onde e o que procurar.

A quantidade e variabilidade de informação existente é um factor importante para a dificultação da imparcialidade de um Nutricionista, contudo, esta imparcialidade não é de todo impossível para alguém que comunica a ciência já produzida, se este se resignar, apenas, a transmitir o conhecimento em causa. Por exemplo: o tempo de experiência profissional pode ser positivo ou negativo se, respectiva e obviamente, um profissional adquire bons ou maus hábitos. Isto porque, se por um lado se aprende e melhora a comunicação sobre tanta informação, por outro pode cair no hábito de transmitir opiniões pessoais que podem não ser consideradas cientificamente correctas.

Sendo o Nutricionista o transmissor de informação, é provável que facilmente influencie quer o conteúdo da ciência, alterando-o, quer o público alvo que parte do pressuposto que essa informação é uma verdade absoluta e científica. Por isso, o Nutricionista deve ter uma posição, perante decisões a tomar, ao mesmo tempo que consciente e responsável também científica. Por exemplo: numa pizzaria existe uma salada a promover; deve o Nutricionista promovê-la? Sendo um estabelecimento com alimentos, maioritariamente, não recomendados o Nutricionista não deveria promovê-la, por outro lado a salada é saudável…

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Corrente funcionalista

Esta corrente infere que o que comemos, hoje em dia, advém das experiências realizadas com os alimentos, pelos nossos antepassados, isto é, aqueles alimentos que nos deram maior probabilidade de sobrevivência continuaram a ser consumidos. Portanto, consumimos os produtos que nos trazem maior benefício, através do conhecimento funcional que temos deste.
Assim, comunicar sobre Nutrição baseia-se na função própria de cada alimento e das suas características nutricionais, alertando o público para as mesmas.

link de interesse: http://www.nestle.pt/BemEstar/Presentation/Compasso/CompassoNutricional.aspx

Corrente estruturalista

O estruturalismo procura explorar as inter-relações, as "estruturas", através das quais o significado é produzido dentro de uma cultura. Um estruturalista estuda actividades tão diversas como rituais de preparação e do servir de alimentos, rituais religiosos, jogos, textos literários e não-literários e outras formas de entretenimento para descobrir as profundas estruturas pelas quais o significado é produzido e reproduzido em uma cultura.
Esta corrente diz que o que comemos, hoje em dia, é inerente ao nosso ser social. Ou seja, a sociedade influencia as nossas escolhas individuais desde, por exemplo, o número de refeições diárias até ao tipo de alimentos consumidos nessas refeições. Por exemplo: um grupo de adolescentes, em que as suas escolhas alimentares são niveladas pelos seus elementos (aumento de consumo de refrigerantes, snacks calóricos, etc).
Assim, toda a comunicação sobre Nutrição está inserida num conceito social, que integra a Alimentação e o Pensamento sobre alimentação com as características sociais e culturais da população.

Corrente estruturalista VS Corrente funcionalista

Quando nos alimentamos não temos em conta, pelo menos conscientemente, do impacto da publicidade no nosso poder de escolha.

Verificam-se, hoje em dia, duas correntes que caracterizam o nosso consumo alimentar: Corrente estruturalista e Corrente funcionalista.

Apesar de serem duas correntes bastante distintas, na publicidade verifica-se, muitas vezes, um equilíbrio racional entre elas.

Dia Mundial da Alimentação


Hoje, dia 16 de Outubro, é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. É um momento em que o mundo volta a sua atenção para a fome e a insegurança alimentar que afectam cerca de 800 milhões de pessoas. A data, que é comemorada há 27 anos, lembra o surgimento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 16 de Outubro de 1945. O tema proposto pela FAO para este ano é “O Direito à Alimentação”.

O Direito à Alimentação - O tema geral definido como algo universal, inerente a todos os homens e mulheres do mundo. Segundo a FAO, “a escolha do tema demonstra o crescente reconhecimento da comunidade internacional à erradicação da fome e da pobreza no mundo e à intensificação do desenvolvimento sustentável”.

Curiosidades


terça-feira, 9 de outubro de 2007

Curiosidades...

Site muito interessante sobre Comunicação & Nutrição:

http://www.fao.org/DOCREP/003/T0807P/T0807P02.htm

Porque temos necessidade de comunicar sobre o que comemos?

Entende-se por comunicação o intercâmbio de informação entre sujeitos, incluindo temas técnicos, biológicos e sociais; daí surge a questão da importância que a comunicação assume no campo da Nutrição.

Nos dias que correm a alimentação adquiriu um horizonte mais amplo, na medida em que não só pressupõe um processo inato de sobrevivência e prazer, mas ainda possui um papel de extrema importância na promoção de saúde e bem-estar, bem como no tratamento e prevenção de doenças de elevada prevalência na sociedade moderna (Ex: obesidade, Doenças Cardiovasculares, Diabetes, etc.). Para além deste papel fulcral da alimentação na saúde, surge, também, a crescente preocupação das sociedades com a estética e imagem corporal, segundo modelos estereotipados.

Assim sendo, a composição nutricional dos alimentos e os efeitos benéficos ou maléficos inerentes à sua ingestão passam a constituir o “segredo” da importância de comunicar sobre alimentação. No entanto, é importante atender à credibilidade das fontes de informação uma vez que sendo tão variadas (Ex: TV, rádio, revistas, internet…) e tão acessíveis podem suscitar informações duvidosas ou mesmo erróneas; cabe ao Nutricionista esclarecer e informar correctamente.

A forma como o Nutricionista comunica o seu pensamento e conhecimento aos receptores é muitas vezes completada e melhorada por sistemas simbólicos/códigos escritos (Ex: Tabela de Composição dos Alimentos, Roda dos Alimentos…), estando sujeitos à reinterpretação pelos receptores. Como tal, o Nutricionista deve ter especial atenção ao Público a que se dirige pois são vários os factores que interferem na assimilação da mensagem, tais como: grau de instrução, idade, hábitos alimentares, tradições, cultura, gostos, estado de saúde, factores económicos, sociais, políticos e religiosos.

Em suma, para comunicar sobre Nutrição é necessário que exista um conhecimento profundo das Ciências da Nutrição e Alimentação, bem como um espírito crítico face à informação existente e à forma como o receptor percepciona e interpreta a mensagem.